A segunda geração de CubeSats na constelação BIRDS agora está a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS) e deve ser lançada no início de agosto usando o braço de manipulação remota do módulo da Agência de Exploração Aeroespacial do Japão (JAXA). O foguete Falcon 9 da empresa SpaceX, lançado em 29 de junho, levou os CubeSats BIRDS-2 - MAYA-1, BHUTAN-1 e UiTMSAT-1, construídos por estudantes da Malásia, Butão e Filipinas no Instituto Kyushu de Tecnologia no Japão. Todos os CubeSats têm designs idênticos e utilizam as mesmas frequências. Embora contruídos de forma independente, a operação e o controle dos três CubeSats serão compartilhados por três equipes após eles serem lançados ao espaço. Todos os três CubeSats transmitirão um sinal piloto CW em 437,375 MHz. Eles estarão operacionais por 6 meses.
Lançamento dos satélites a bordo do foguete Falcon 9
“Os três formarão uma constelação, orbitando a Terra de diferentes lugares. Isso proporcionará aos países mais oportunidades de fazer medições e executar experimentos do que se fosse apenas um CubeSat”, explicou Joel Joseph Marciano, Jr., gerente do programa PHL-Microsat nas Filipinas. A principal missão destes microssatélites é retransmitir mensagens digitais em rádio pacote para comunidade de Radioamadores por meio de um digipeater APRS onboard operando na frequência de 145.825 MHz.
Equipe de pesquisadores que desenvolveram os microssatélites
O sistema store-and-forward CubeSat da BIRDS irá também coletar dados de sensores remotos de solo, armazená-los e transferi-los para a rede de estações terrestres BIRDS-2, iniciada no ano passado durante o projeto constelação BIRDS-1 CubeSat.
O CubeSat carregará duas câmeras idênticas com lentes diferentes para capturar imagens com resolução variável. As câmeras também serão usadas para capturar um vídeo de resolução mínima do espaço para fins experimentais.
Os três microssatélites de perto
Os CubeSats também transportarão sensores de campo magnético para medir o campo magnético no espaço e compará-lo com o medido no solo.
Experimentos adicionais usarão a constelação BIRDS-2 CubeSat para aprimorar a pesquisa e o experimento na detecção de eventos de travamento único, medições de campo magnético e testes de voo de um chip GPS recém-projetado para demonstrar suas capacidades de operação de baixa potência no espaço. Os alunos também explorarão um mecanismo passivo de estabilização de atitude. Todas as medições e dados de imagem serão disponibilizados no site do projeto BIRDS-2.
O BIRDS-2 tem como objetivo promover a disseminação da comunicação radioamadorística e dos satélites amadores entre o público em geral e os estudantes, especialmente nos países participantes.
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