A atividade solar segue um ciclo de onze anos de mínimos e máximos solares. Durante os mínimos solares, a atividade na superfície do Sol cai e as manchas e erupções solares são menos frequentes. Entretanto, quando o astro atinge seu ponto máximo, centenas de manchas solares podem irromper no Sol e enviar jatos de energia para a Terra.
De acordo com a NASA, o Sol está agora se aproximando do seu próximo ciclo, o mais fraco em 200 anos. Espera-se que o próximo ciclo comece em 2020, seguido de um máximo solar em 2025, conforme o The Express.
Quando o Sol está turbulento, quantidades perigosas de radiação espacial dispersam através do espaço e em direção à Terra. Por sua vez, essa radiação espacial pode paralisar redes de satélites, interromper redes de energia e até mesmo ameaçar missões à Lua.
"A capacidade de prever esses tipos de eventos é cada vez mais importante à medida que a NASA se prepara para enviar a primeira mulher e o próximo homem à Lua como parte do projeto Artemis", afirma a NASA, ressaltando que uma nova pesquisa pode ter encontrado um novo método confiável para prever a atividade solar.
"A atividade solar sobe e desce em ciclos de 11 anos. A previsão para o próximo ciclo solar diz que ele será o mais fraco dos últimos 200 anos", informa a organização, enquanto que "o máximo solar do próximo ciclo, que é julgado pelo número de manchas solares, poderia ser de 30 a 50% menor que o mais recente."
Em 1972, a NASA afirmou que uma poderosa emissão de radiação varreu o espaço entre as missões à Lua da Apollo 16 e da Apollo 17.
Na Terra, essa radiação não nos atinge, pois estamos protegidos pelos campos magnéticos, ao contrário do espaço, onde não há qualquer proteção contra o poder da radiação cósmica.
As manchas solares que surgem durante o máximo solar marcam as áreas ao longo da superfície do Sol onde convergem campos magnéticos "milhares de vezes mais fortes que os da Terra", podendo durar por dias ou horas.
O Centro de Previsão do Tempo no Espaço dos EUA (SWPC) afirma que o máximo solar não ocorrerá antes de 2023, nem depois de 2026, devendo a mudança de ciclo ocorrer entre julho de 2019 e setembro de 2020.
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